sábado, 28 de novembro de 2015

dois mil cento e noventa dias juntos

eu e rick fizemos seis anos de casados e queríamos fazer umas fotos, um ensaio de casal real.
acho legal fotos em paisagens bonitas e todo aquele ar de amor e natureza, 
mas já vinha com essa ideia de fotos nossas do nosso dia a dia.
sendo assim, nada melhor do que fotografar na nossa casa- o melhor lugar do mundo.
aí está o resultado






























só tenho a agradecer por ter ao meu lado a melhor pessoa que conheço, com quem tanto aprendo, de quem tanto me orgulho, por quem tanto torço. 
mutu, kinho!




*um obrigada à hermana querida pela paciência de nos fotografar




terça-feira, 24 de novembro de 2015

Ilustrações: Kaethe Butcher

Ela tem 25, é alemã, tem formação em artes visuais e design de moda. A moça nos faz pensar: porra, como é fácil pegar um lápis e desenhar. Com linhas fluidas, carregadas de conteúdo emocional e psicológico, ela dá um ar erótico e crítico (cunho feminista)  às suas ilustrações. A maioria delas são de mulheres que é o que mais gosta de desenhar. Em grande parte de seus desenhos há frases que funcionam como uma espécie de legenda mas também como contraste na composição, que geralmente é em preto e branco. O traço e os temas dela me lembram muito Egon Schiele. 




Whatever
by ©Kaethe Butcher

Kaethe Butcher:

Searching For Self-Loveby Kaethe Butcher

Weekend inspiration: Kaethe Butcher:

kaethebutcherillustrations:  The Tell-Tale Heart by Kaethe Butcher:

Curated by Traci: A talk with Kaethe Butcher:

i / kaethe butcher #Art #Doodle:

Lovely Lingerie Eins by Kaethe ButcherLingerie by @sachakimmes:

Kaethe Butcher  From I Love Illustration:

I have to do research into drawing skirts- love the simplicity of these ones.:



Ela arrasa, né, não? É daquele tipo de trabalho que dá vontade de ir correndo pegar lápis e papel. 
#partiudesenhar

Beijão!

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Bota o crespo no sol, mona!

A gente tá vivendo uma loucura, a revolução tá rolando, baby. Mas o post de hoje não é sobre feminismo, política, religião, tabus... Ao menos, não diretamente, mas tem a ver com tudo isso. Nossa, que complicação! #brainstormdetected

Bem, o assunto é "cabelo". Sim, mas o que cabelo tem a ver com tudo isso? Tudo e nada. Piorou, né? Sou crespa/cacheada desde que nasci. E cresci ouvindo todo tipo de idiotice sobre meu tipo de cabelo, nunca ousaram fazer bullying comigo porque não permitia (a não ser meu pai que me chamava de espanador da lua, mas não me importava, até gostava rs). Até tentaram mas não me atingiram porque o que vem de baixo não me atinge ahahah nunca me senti inferiorizada por causa do meu cabelo. É lógico que a gente sempre passa por altos e baixos, alguns momentos de drama, mas meu drama não era meu cabelo.

Todas as minhas amigas que tinham cabelos crespos, alisavam e até me aconselhavam, mas eu achava ridículo ter que mudar por causa de um padrão. Sempre fui assim em tudo. Mas o problema era que não havia produtos pra cabelos cacheados e crespos, e eu era muito moleque, também não me importava, usava quase sempre preso. Mas "esticar à força nem a pau" ahahah.

Bem, o jogo virou. Pra mim, depois da adolescência de "menino de rua" kkk comecei a conhecer melhor meu cabelo e os produtos foram aos poucos surgindo. Passei muita babosa que roubava do jardim da minha tia... ahahah

Hoje, eu já nem sei o que é procurar um creme, porque há dezenas deles. E a galera que era escrava do alisamento desde sempre, tá começando a descobrir a beleza que destruiam por causa de meia dúzia de babacas, ou melhor, meio mundo rs. #todxsquersercacheadxs ahahah

É muito triste você não saber quem você é, como você é. E como disse, eu sou dramática, mas no meu cabelo ninguém mexeu.

Bem, depois dessas palavrinhas necessárias, vamos ao que interessa? Ver as monas que colocaram/estão colocando o crespo no sol. Ah, só mais uma coisa: vamos parar com esse papo de dizer que "assumiu" o seu cabelinho? Porque ser linda, maravilhosa, crespa, cacheada, poderosa não é crime, não, kirydxs! Ah, mas também não vamos criar uma outra escravidão: a de ter receio de mudar o cabelo quando quiser e do jeito que quiser. Quem sabe um dia eu não descubra que um curto liso e laranja fica legal em mim? Tudo certinho? Então, tá.

Escolhi três meninas que acompanho na blogosfera e no instagram. Retirei umas fotos delas do instagram pra mostrar a transição.

como as meninas estão agora
adeline, grasie e carla


A primeira é a Adeline Rapon, uma blogueira francesa que acompanho há mais de cinco anos. Sempre a achei estilosa, mas tinha algo estranho, era o cabelo. Há mais ou menos um ano ela vem descobrindo seu cabelo natural e já está maravilhoso.














Já a Grasie Mercedes, também blogueira, vem usando cada dia mais o cabelo com volume. E da mesma forma, está cada dia mais linda. Parece que a pessoa muda até de expressão, humor, atitude.







A terceira escolhida, que tá colocando os cachos no sol, é a brasileira, Carla Lemos, do blog modices. Das três, Carla, é a que liberou o cabelão mais recentemente e também está toda "amostrada" e poderosa.








Só pra finalizar, um recadjinho pra indústria dos produtos pra cabelos cacheados e crespos. Quem se liberta do liso, não quer controlar/reduzir volume, quer mesmo é botar pra cima e pros lados. E "rebelde", vou nem dizer...



Alguém aí tá descobrindo o cabelo?
Contaí!
beijão!